Desafio

Atualmente, os problemas nos cuidados primários, a falta de médicos e de outros profissionais, as longas filas de espera e o mau serviço prestado ao doente são aspetos prementes em qualquer instituição médica. Espanha é o segundo país do mundo com mais faculdades de medicina por densidade populacional e, no entanto, segundo os dados da Organização Médica Colegial (OMC), existe um défice de 5000 médicos. Situação similar ocorre com o restante pessoal de saúde. Em números estimados pelo Conselho Geral de Enfermagem (CGE) faltam quase 100 000 enfermeiros apenas para igualar a média europeia. Segundo a Accenture, a inteligência artificial vai poder suprir 20 % desta carência, além de poupar até 150 000 milhões de euros por ano.

A IA aplicada à Saúde resolve imensos problemas: algoritmos de ajuda ao diagnóstico, automatização de tarefas, escalabilidade, disponibilidade contínua, diminuição do custos dos tratamentos, mas apenas os humanos digitais conseguem oferecer estas vantagens, mantendo a tão necessária humanidade no atendimento médico e de saúde.

Máquinas, robots e chatbots podem chegar a ser todo-poderosos e infalíveis, mas nunca conseguirão proporcionar o calor, a empatia e o tão necessário “fator humano” ao atendimento e acompanhamento dos doentes. Os humanos digitais sim. Bem-vindos ao futuro da saúde.